Roteiro de uma semana por Cusco, Machu Picchu e Vale Sagrado.

Roteiro de uma semana por Cusco, Machu Picchu e Vale Sagrado.

 Nas nossas últimas férias de verão, embarcamos em um dos destinos mais procurados da América Latina: Peru. Eleito pelo segundo ano consecutivo (pela National Geographic) como o melhor destino internacional para se viajar, o Peru é realmente encantador.  Um país que tem orgulho das suas paisagens, música, dança, cor, gente e vestimentas típicas. Um país rico em história e cultura. Sem contar, em toda mística que o destino oferece. Vale lembrar que uma das sete maravilhas do mundo moderno está no país: Machu Picchu. 

A fim de otimizar nossos dias no Peru, dividimos nossa passagem por lá da seguinte maneira:

Lima- 5 noites / Cusco- 4 noites. / Águas Calientes- 2 noites

Vale destacar que poderíamos incluir muito mais dias no Peru. O que não faltam por lá são destinos e atrações. Contudo, essa foi a nossa primeira experiência com a Sofia na altitude e acabamos optando apenas por alguns passeios. Não restam dúvidas de que voltaremos para fazer tantas outras belezas que deixamos para trás.

A fim de detalhar bem nossos destinos, dividiremos nossa viagem ao Peru em dois posts: um de Lima e esse sobre Machu Picchu, Cusco e o Vale Sagrado. Mas antes de detalharmos nosso roteiro, seguem algumas dicas gerais:

* Documentos necessários: Basta apresentar o RG ou o Passaporte para entrar no Peru. Não é necessário visto.

* Melhor época para visitar o Peru: O Peru é um país muito grande e com diferentes climas. Os meses mais indicados para conhecer a região das montanhas (onde estão o Vale Sagrado e Machu Picchu) são os meses de seca (que vai de maio a setembro). Todavia, nós fomos na temporada de chuva (entre dezembro e março) e conseguimos aproveitar bastante. Tivemos muita sorte ao visitar Machu Picchu em um dia muito ensolarado.

Foto: Machu Picchu em janeiro.

* Câmbio: a moeda local é o novo sol peruano (soles). É muito tranquilo fazer o câmbio por lá. Utilizamos bastante o cartão de débito global. Mas convém levar um pouco de dinheiro em espécie, pois nas cidades menores você irá precisar. Quando fomos, US$1 estava valendo 3,66 soles.

* Seguro Viagem: embora não seja obrigatório, um seguro viagem torna a viagem mais tranquila em caso de algum imprevisto. Nós aqui da Agência podemos providenciar o seguro com o melhor custo benefício para você. Chama a gente no WhatsApp que teremos o maior prazer em atendê-los.

* Internet: a grande maioria dos hotéis que ficamos tem uma boa conexão de internet. Porém, como gostamos muito de pesquisar, traçar rotas e ler durante os passeios, sempre levamos um chip internacional. Nós usamos o da America Chip e funcionou muito bem por lá. Caso tenha interesse, você pode comprar nesse link aqui. Usando o cupom MEMORIA10, você tem 10% de desconto no preço final.

* Compras: o artesanato local é lindíssimo. Impossível não querer trazer alguma lembrancinha para casa. Uma boa dica é pechinchar. Eles são bons negociadores e os preços costumam cair consideravelmente.

Foto: O colorido do povo andino.

* Ingressos das atrações: conforme formos detalhando nosso roteiro, vamos dando dicas de onde comprar os ingressos. Mas atenção: caso você vá organizar a sua viagem por conta, é bem importante comprar o ingresso para Machu Picchu com bastante antecedência. O sítio arqueológico tem uma quantidade limitada de ingressos ao dia e eles costumam esgotar.

* Altitude: esse era um dos nossos maiores medos, uma vez que estaríamos levando a Sofia (de 7 anos) conosco para quase 4 mil metros de altitude. De modo geral, não tivemos grandes problemas. Chris não sentiu nada, enquanto a Sofia e a Aline tiveram uma leve dor de cabeça no primeiro dia. O chá de coca, oferecido em todos os locais, foi providencial. Fora isso, o cansaço quando fazíamos algum esforço, como subir uma lomba ou escadaria. De resto, tiramos de letra. Caso precise, os hotéis costumam disponibilizar cilindros de oxigênio (também vimos nas farmácias alguns modelos portáteis).

Foto: O chá de coca nos ajudou muito na hora de diminuir os efeitos da altitude.

* Tremores: Cusco está localizado em uma região de encontro de placas tectônicas (Placa de Nazca e a Placa Sul Americana). Assim sendo, os tremores são relativamente comuns na região. Existem prédios identificados com uma placa com um S que significa zona segura em caso de abalo sísmico.

 

Nosso roteiro detalhado

DIA 1- Chegada em Cusco

Saímos de Porto Alegre em um voo direto para Lima (são aproximadamente 5 horas de voo). Em Lima, fizemos uma conexão para Cusco, em um voo de cerca de 2 horas. Do Aeroporto até o nosso hotel pegamos um táxi que custou 30 soles. Combinamos antes com o pessoal do hotel. Bem importante lembrar que no primeiro dia o seu corpo precisa se aclimatar, a fim de evitar o temido mal da altitude. Cusco está localizada 3400 metros acima do mar. Por isso, chegamos no hotel e logo nos deitamos para descansar. Tomamos um chá de coca, caminhamos um pouco e optamos por fazer uma refeição bem leve.

O hotel que ficamos em Cusco, Home Garden Hotel, era bem simples, porém bastante confortável e com um staff extremamente educado e solícito. Pagamos 35 dólares a diária com o café da manhã incluso. A localização dele é no bairro de San Blas, perfeito para ir caminhando até a Plaza de Armas (principal ponto da cidade) em um percurso de uns 15 minutos. 

Foto: Uma foto do nosso quarto e da região de San Blas, onde o hotel está localizado.

 

DIA 2- Explorando Cusco

Acordamos sem nenhum sinal do mal de altitude e fomos aproveitar um lindo dia de sol em Cusco. Já na nossa primeira caminhada, ficamos deslumbrados com o casario colonial e os vasos de flores espalhados pelas casas. Um charme. Nossa primeira parada foi o Mirador San Cristóbal que oferece uma vista panorâmica da cidade e da Plaza de Armas.

Foto: Mirador San Cristóbal.

Descemos pelas vielas de Cusco e encontramos o Mercado de Artesanato, um bom local para comprar algumas lembrancinhas de viagem. Aproveitamos para ir conhecer a sede da Operadora Machu Picchu Viagens, parceira da nossa agência de viagens. Eles são uma operadora especializada em destinos no Peru e preparada para atender o público brasileiro, com guias que falam português. Nossa agência tem um canal direto com eles e fazemos todo o intermédio para organizar uma viagem perfeita nos destinos que você escolher.

Foto: Mercado de Artesanato.

Já era hora do almoço e então nos dirigimos para a famosa Plaza de Armas, principal da cidade. Era um local de encontro do povo inca. Atualmente, é ponto de encontro local e tem um entorno repleto de lojas, restaurantes e serviços gerais. Ali estão a Catedral de Cusco e a Igreja da Companhia de Jesus. Caminhe com calma observando a arquitetura, os portais que dão acesso à praça e todo o vai e vem das pessoas. Não deixe de reparar na fonte bem ao meio da praça, onde está a estatura de Pachacuti, um dos mais importantes governantes incas. Para almoçar, escolhemos o Pancho Taberna Peruana, um dos muitos restaurantes que oferecem mesas nos balcões. A vista da praça é sensacional dos balcões. Nosso almoço custou 120 soles. Aqui tomamos nosso primeiro Pisco Sour, coquetel típico da gastronomia peruana. 

Fotos: Plaza de Armas.

 

Foto: A vista do balcão do Pancho Taberna Peruana.

Seguimos caminhando pelo centro histórico da cidade e nos deparamos com a Pedra dos 12 ângulos, uma magnífica construção inca, com pedras completamente encaixadas. No lado oposto, podemos ver as construções dos espanhóis, popularmente chamados de incapacitados por não conseguirem produzir nada semelhante aos gênios incas.

Foto: Pedra dos 12 ângulos.

DIA 3- City tour por Cusco

Começamos nosso terceiro dia na capital do império inca visitando o Mirador San Blas, bem próximo do nosso hotel. Lá de cima a gente tem outra vista bem bacana de Cusco e do seu entorno.

Foto: Mirador San Blas.

Descemos em direção à região central e aproveitamos para comprar o Bilhete turístico de Cusco, um ingresso que permite acesso a 16 atrações na cidade de Cusco e Vale Sagrado. O bilhete custa 130 soles por pessoa (Sofia não pagou). Para quem pretende fazer a maioria das atrações (como era o nosso caso) o bilhete compensa bastante. Também é possível comprar cada atração individualmente.

No período da manhã, conhecemos o Museu de Arte Contemporânea que conta com exposições fixas e temporais. 

Foto: Uma das obras do Museu de Arte Contemporânea.

Na tarde, realizamos um City tour com o pessoal da Machu Picchu Viagens. Seguem algumas informações dos locais que visitamos:

* Catedral de Cusco: principal templo da cidade. A visita guiada realmente vale a pena para você entender e ter a dimensão da magnitude da construção e perceber os detalhes. Ali dentro conseguimos aprender sobre diferentes estilos arquitetônicos e nos deparamos com um presépio inca maravilhoso. O ingresso para a Catedral é pago à parte e custou 40 soles.

Fotos: Catedral de dia e à noite.

* Coricancha: o Templo Dourado, um dos edifícios mais importantes do império inca. Durante a colonização espanhola foi muito destruído e saqueado. Não deixe de ver o Templo do Sol e o Templo da Lua. Em Coricancha ficamos de boca aberta com os detalhes da arquitetura inca, um dos mais altos níveis de arquitetura que o mundo já conheceu. A simetria das janelas nos chamou muito a atenção (lembrando que são construções que datam de antes do século XV!). Esse sítio arqueológico não está incluso no Bilhete Turístico e o ingresso custou 15 soles.

Fotos: Coricancha.

* Sacsayhuaman: uma antiga fortaleza inca. Historiadores contam que o local servia como um centro cerimonial onde haviam adorações aos deuses incas como sol, lua, água. Outra teoria afirma que Cusco foi construída no formato de um puma e que Sacsayhuaman seria a cabeça do puma. Como esse local foi fortemente destruído pelos espanhóis, é difícil saber ao certo os detalhes do local. Independentemente disso, as pedras do sítio são magníficas. Algumas têm mais de 5 metros de altura e 2,5 de largura e mesmo assim os encaixes são perfeitos.

Fotos: Sacsayhuaman.

* Qenqo: um dos mais sagrados do império inca. Seus espaços eram utilizados para adorar os deuses e também para a realização de rituais e cerimônias sagradas, tais como a mumificação dos governantes incas. 

* Puka Pukara: antiga alfândega onde os incas conseguiam controlar, do alto, os acessos de entrada e saída da cidade.

Fotos: Puka Pukara.

* Tambomachay: localizado a 3765 metros de altitude, o local é uma construção inca com objetivo principal de ser um local para cultuar a água. Além disso, era local de descanso de alguns chefes incas. Por lá, você vai ver muitos aquedutos e canais com quedas de água.

Foto: Tambomachay.

* Centro têxtil de Cusco: trata-se de uma loja de vestimentas típicas peruanas, onde ao fundo é possível ter um contato direto com os animais andinos. Aqui é possível aprender a diferenciar lhamas, alpacas e guanacos, além de interagir com os animais oferecendo-lhes alimento.

Fotos: Aprendendo sobre os animais andinos.

DIA 4- Cusco

Como o dia anterior foi bem intenso, aproveitamos o dia de hoje para curtir a cidade sem grandes compromissos. Era dia 31 de dezembro e a cidade estava bem movimentada. Caminhamos até o Mercado Central de São Pedro. Trata-se do principal mercado público da cidade, muito frequentado por turistas, mas também por locais. Aqui você vai encontrar de tudo um pouco: carne, frutas, queijos, refeições, artesanato, temperos, souvenir, etc. Vimos muita gente comendo por lá, mas optamos por não arriscar. 

Foto: Mercado Central de São Pedro.

Depois do passeio pelo autêntico mercado central, conhecemos o Templo e Convento La Mercedes e o Museu Histórico Regional, que conta um pouco mais da história da região.

Sobre o Ano Novo em Cusco: é tradição usar amarelo na passagem de ano. Além disso, é muito comum ver as crianças usando um patinho na cabeça. Diz a sabedoria popular que usar o patinho amarelo garante boa sorte no ano que vem chegando. Na última noite do ano, todos se encontram para a festa na Plaza de Armas, onde também ocorre o show de fogos. Choveu bastante nessa noite e nós não conseguimos esperar até o final.

Fotos: No ano novo, a tradição é usar amarelo.

DIA 5- Tour ao Vale Sagrado

Também realizamos o Tour ao Vale Sagrado com a equipe da Machu Picchu Viagens. Seguem algumas informações dos locais que visitamos:

* Mirador Taray: trata-se de um mirante na beira da estrada de onde se tem uma bonita vista de todo o Vale Sagrado dos Incas, da Cordilheira dos Andes em todo seu esplendor e do rio Vilcanota.

Foto: Mirador Taray.

* Pisac: acredita-se que tenha sido uma pequena aldeia do império inca. No sítio arqueológico você poderá observar 40 terraços, 20 torres, um cemitério e 5 bairros. O guia vai passando pelos setores e explicando sobre cada um deles. Destaque para o setor religioso, setor agrícola, setor militar e setor astronômico. Acredita-se que no cemitério desse sítio existam 10 mil túmulos incas. No topo do sítio arqueológico a altitude é de 3514 metros acima do mar.

Fotos: Pisac.

* Urubamba: uma região bem rural nos Andes. O Rio Urubamba corta a região e cria paisagens deslumbrantes. É a cidade onde o tour faz a pausa para o almoço. O restaurante Don Angel é conhecido por servir comida típica peruana, que por sinal, é reconhecida mundialmente por sua qualidade. Não deixe de experimentar a Chica Morada, um suco de milho roxo, bebida típica da região. Pagamos 70 soles por pessoa no almoço (Sofia foi cortesia).

Fotos: Almoço em Urubamba.

* Ollantaytambo: o sítio arqueológico de Ollantaytambo é uma das principais atrações do Vale Sagrado e é considerado uma das obras mais importantes do período inca. Subindo até o topo do sítio, você fica perplexo com a estrutura complexa da cidade. Os blocos de pedra têm tamanhos impressionantes. As portas da cidade inca são perfeitamente esculpidas. A gente fica refletindo como todas essas pedras foram levadas até ali em um tempo em que o domínio da roda ainda não existia. Não deixe de contemplar o Templo do Sol e os indígenas nas rochas que, segundo a lenda, foram esculpidos pelos incas. 

Fotos: Ollantaytambo.

O passeio Tour do Vale Sagrado encerra-se aqui. Para quem deseja, há o transporte de volta para Cusco. Nós seguimos por conta para Águas Calientes. Mas antes disso, fomos passear pela vila de Ollantaytambo. A cidade parece ter parado no tempo. Aqui o povo ainda respira e vive a cultura inca e usa trajes típicos andinos. Como muitos guias falaram, é uma cidade inca ainda vivente. É surreal.

Fotos: Cidade de Ollantaytambo.

Seguimos então para a estação de trem de Ollantaytambo, onde embarcamos no Trem Expedition da Peru Rail. Esses trens têm janelas panorâmicas que permitem observar as vistas maravilhosas dos andes. A viagem até Águas Calientes dura aproximadamente 1h45 minutos. Vale destacar que deixamos nossas malas em Cusco e fomos apenas com uma mochila de mão.

Foto: Trem Expedition da Peru Rail.

Ao chegar em Águas Calientes ou Machu Picchu Pueblo como é mais conhecida, dirija-se a Praça Central onde os receptivos dos hotéis ficam aguardando a chegada do trem. Algumas considerações importantes: muita gente faz um bate e volta para Machu Picchu partindo de Cusco. Além de acharmos cansativo, pensamos que vale muito a pena pernoitar ao menos uma noite em Aguas Calientes. O lugar vive em função de Machu Picchu. É pequeno, não circulam carros (a não ser os ônibus que levam até Machu Picchu) e tem um astral incrível. Pernoitamos no Collection Machu Picchu, um hotel bem simples, mas com boa cama e café da manhã incluso no valor da diária que foi 67 dólares.

Foto: Praça central de Machu Picchu Pueblo.

DIA 6- Termas de Águas Calientes e Machu Picchu

Começamos nosso dia em Machu Picchu Pueblo caminhando até as Termas da cidade (fato esse que dá nome ao local). As fontes estão distantes cerca de 800 metros da praça principal do povoado. As piscinas têm águas naturais que brotam naturalmente das rochas da região. A temperatura da água varia de 34ºC a 46ºC. Cada piscina tem uma placa identificando a temperatura da mesma. Não é permitido nadar, apenas sentar nas piscinas. O local está no meio da floresta tropical envolto às montanhas dos Andes. A coloração da água é escura devido à presença de enxofre.

As águas termais do local são conhecidas por suas propriedades medicinais, tais como bom funcionamento dos rins, sistema digestório, eliminação de toxinas e relaxamento muscular. No local há vestiários, com duchas e banheiros e toalhas para alugar, caso você não tenha. O ingresso custou 30 soles por pessoa. Embora estivesse chovendo, conseguimos aproveitar bem essa atração da cidade.

Fotos: Termas.

No período da tarde, fomos para Machu Picchu. Estávamos muito ansiosos, pois o tempo não estava colaborando. O céu continuava bem encoberto e uma garoa fina insistia em cair. Antes de contarmos como foi nossa visita, seguem algumas informações importantes para quem está planejando uma viagem a essa maravilha do mundo.

* Sobre os ingressos de Machu Picchu: assim que souber a data da sua viagem, garanta os ingressos. É possível comprar online nesse site aqui. Bem na época da nossa viagem houve um problema na venda dos ingressos online e tivemos que comprar lá no próprio vilarejo. Eles guardam uma cota de ingressos para isso, mas é melhor sempre garantir para evitar uma frustração. Ficamos muito nervosos e preocupados em não conseguir. No fim, deu tudo certo. Mas esperamos que vocês não passem pelo menos sufoco que nós.

Existem vários tipos de ingresso para conhecer Machu Picchu e cada um deles tem um limite de visitantes ao dia. De modo geral, existem 3 circuitos na cidade inca. Os circuitos 1 e 2 são os mais tradicionais pois garantem aquelas fotos clássicas e a caminhada na parte baixa da cidade. Com esse ingresso você pode ficar duas horas e meia dentro do sítio arqueológico. O circuito 3 é apenas para a parte mais baixa da cidade e não garante a foto clássica. Também dá para subir na Montanha Huayna Picchu e esse ingresso é vendido à parte. Essa subida é por uma trilha e exige certo preparo físico. Como estávamos com a Sofia, nem cogitamos fazer essa parte.

Nós optamos pelo Circuito 1 e foi maravilhoso. Bem importante ler com atenção sobre os circuitos de Machu Picchu antes de finalizar a compra. O total dos nossos três ingressos foi de 384 soles.

Foto: A incrível Machu Picchu.

* Como chegar ao sítio Machu Picchu: atente-se ao horário do seu ingresso. Nem adianta tentar chegar antes, pois eles realmente têm um controle dos acessos. Uma hora antes do horário estipulado, vá para as proximidades da estação de Águas Calientes de onde partem os micro-ônibus para Machu Picchu. Existem placas indicativas para te mostrar a fila correspondente ao horário da sua visita. O percurso de ônibus até lá leva cerca de 30 minutos. A paisagem ao longo do trajeto é divina. A passagem custa 12 dólares o trecho (criança paga 6 dólares).

* Informações gerais: é obrigatório apresentar passaporte ou documento de identidade para ingressar em Machu Picchu. Embora o guia não seja obrigatório, nós julgamos que é essencial. Contratamos um guia que falava português e ele fez toda a diferença para termos dimensão dos locais que estávamos visitando. Pagamos 90 soles por um guia que falava português.

Informações dadas, vamos voltar ao nosso relato. Enquanto estávamos no ônibus em direção à Machu Picchu, a chuva foi parando e o céu começou a abrir. Chegamos lá e escutamos que o pessoal que visitou a cidade de manhã não conseguiu ver absolutamente nada na vista aérea. Fomos entrando no complexo e o céu foi ficando azul… foi impossível segurar a emoção. Estávamos diante de uma das sete maravilhas do mundo.

Construída em 1450 pelas incas, Machu Picchu está localizada há 2400 metros de altitude. Com a chegada dos espanhóis, os incas abandonaram a cidade que só foi descoberta novamente em 1911 por um cientista dos EUA. Não há muito como descrever Machu Picchu. É preciso ver. É preciso sentir.  Caminhar pelo setor religioso, observar o templo das Três Janelas, o Tempo do Sol e tantos outros locais que nos fazem sentir pequenos diante de tamanha complexidade que é essa joia inca.

Foto: Templo das Três Janelas.

No local, o guia nos explicou sobre as linhas de contenção, sobre as culturas agrícolas dos incas (milho, batata, mandioca) e nos mostrou os observatórios astronômicos e palácios de Machu Picchu. Importante destacar que a cidade nunca foi finalizada. Os incas fugiram quando se depararam com os espanhóis. Por isso, é comum ver muitas pedras abandonadas no meio do percurso. Mística e misteriosa, a cidade fica no meio da Cordilheira dos Andes e para onde você olha, as vistas são estonteantes. Estar ali é estar diante de uma das construções mais magníficas que o mundo já presenciou. E embora ninguém saiba ao certo por que Machu Picchu foi construída, visitar a cidade é a certeza de estar diante de muita história e cultura.

Fotos: Mais um pouco de Machu Picchu,

Já de volta a Machu Picchu Pueblo, fomos jantar no Museo de La Papa. Comida e bebida boa e preço justo. Nossa janta custou cerca de 80 soles. No povoado, os preços são mais altos que em Cusco. Lembrando que tudo chega ali de trem e a cidade sobrevive do turismo. 

Foto: Jantar no Museo de La Papa.

DIA 7- Retorno para Cusco

Depois de um dia mágico como o anterior, no dia de hoje acordamos sem pressa e fomos dar uma caminhada às margens do rio Urubamba. Ainda passeamos pelo Mercado Artesanal de Águas Calientes que está bem próximo da estação de trem.

Fotos: Caminhada no povoado.

Compramos nosso retorno para Cusco no sistema bimodal. Um trem panorâmico até Ollantaytambo (1h45 de viagem) e depois um ônibus até Cusco (2 horas de viagem). Do ônibus tivemos belas vistas das montanhas nevadas da Cordilheira. 

Foto: Algumas paisagens da viagem de ônibus.

No caminho a gente viu vários  tourinhos no telhado (na verdade, vimos eles em várias localidades por aqui). Para os andinos, a dupla de tourinhos serve para proteção, sorte, prosperidade do lar e das famílias.

Foto: Tourinhos nos telhados.

DIA 8- Indo embora de Cusco

Nosso voo para Lima saía ainda de manhã. Para ir até o Aeroporto de Cusco pagamos 25 soles em um táxi.

Esperamos que esse post tenha te motivado e auxiliado na organização da sua viagem para essa região incrível do Peru. Saiba que nossa Agência de Viagens está preparada para organizar essa viagem para você. Organizamos desde a passagem área, hospedagem, seguro viagem e cuidamos de todos os passeios e detalhes para que sua única preocupação seja curtir cada cidade proposta. Caso precise de ajuda, basta nos chamar no WhatsApp que teremos o maior prazer em auxiliá-lo.

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