Foto: Dubrovnik e suas muralhas.
Não é a toa que Dubrovnik é conhecida como a Pérola do Adriático e é uma das cidades mais visitadas da Croácia. Declarada Patrimônio Mundial da Unesco, a cidade tem um incrível centro histórico medieval completamente cercado de muralhas.
Chegamos em Dubrovnik de ônibus, vindos da cidade de Mostar, na Bósnia e Herzegovina. Por se tratar de baixa temporada, os preços estavam bem acessíveis e pegamos um táxi da rodoviária até o Portão Pile, entrada principal da cidade histórica. O táxi custou 75 kunas, cerca de 10 euros. Nos hospedamos no Hotel Rooms Vicelic, dentro das muralhas. Trata-se de uma antiga residência hoje transformada em quartos pela proprietária que é uma simpatia só. Pagamos 35 euros a diária, muito barato pela qualidade do quarto e a localização do hotel. Contudo, durante a alta temporada, Dubrovnik torna-se a cidade mais cara da Croácia. O único inconveniente em se hospedar no interior das muralhas são as grandes escadarias para chegar até os hotéis. Todavia, todo o trabalho é compensado por estar dentro dessas casas que tem uma arquitetura muito semelhante às de Veneza, visto que esse território pertenceu aos venezianos no século XIII e XIV.
Na Cidade Antiga, há prédios históricos por todos os lados. A arquitetura é belíssima. Muitos desses prédios foram transformados em ótimos restaurantes, hotéis, pubs e lojinhas de souvenir.
Logo após cruzar o Portão Pile (foto ao lado), nos deparamos com a “Grande Fonte de Onófrio”. Essa fonte foi construída no século XV como parte do sistema de abastecimento de água da cidade. Do lado oposto está a Torre do Relógio, a mais alta da cidade com 31 metros de altura. A rua principal, Placa ou Stradun é linda e merece muitas caminhadas.
Fotos: Fonte de Onófrio e Placa, rua principal da Cidade Antiga.
Foto: Placa, vista sob as muralhas de Dubrovnik.
Por falar em caminhada, caminhar sob as muralhas é um passeio imperdível. Ali é possível contemplar a Cidade Velha por diferentes ângulos. Ao longo dos 2 km de caminhada, várias são as paradas para as fotos. O tempo que se deve destinar para esse passeio depende muito de cada um. Nós completamos o trajeto em cerca de duas horas e meia, pois a cada novo passo um novo ângulo se anunciava. É preciso pagar para fazer esse trajeto, contudo no dia em que fomos a entrada era gratuita, em função da festa do Padroeiro da Cidade, São Brás. O Padroeiro dá nome a linda Igreja de São Brás. Não faltam igrejas em Dubrovnik, com estilos que variam entre o gótico, renascentista e barroco.
Foto: Dubrovnik vista das muralhas.
Fotos: A cada passo sob as muralhas, um novo ângulo para as fotografias.
Como viajamos durante o inverno europeu, não aproveitamos as praias, outro atrativo maravilhoso de Dubrovnik. No verão há passeios diários para algumas ilhas nos arredores. Mas mesmo no inverno não deixe de provar os sorvetes da cidade, são divinos. Nós adoramos o sorvete da Gelateria Dolce Vita.
Foto: Mirantes na subida até o Museu da Guerra.
Contratamos um taxista que nos levou no topo de cidade, fora das muralhas, no Museu da Guerra. Lá podemos aprender um pouco mais da história dessa cidade que foi fortemente devastada pelo exército da Sérvia em 1991. Lá de cima o visual é sensacional. As muralhas escuras contrastam com o azul do Adriático. E lá de cima fica ainda mais fácil entender o motivo pelo qual Dubrovnik é a queridinha da Croácia.
Foto: Caminhadas a beira do mar Adriático são muito prazerosas.
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