Hoje o Memória Viajante conta com a participação do nosso amigo Vinícius Pedrollo, que está estudando em Edimburgo, na Escócia, por um período de um ano. Ele está aproveitando para viajar para várias cidades europeias e hoje ele vai nos contar um pouco sobre a Noruega. Veja o relato desse viajante.
“Na região da Escandinávia, a Noruega é conhecida por ser um país com uma beleza natural incrível, formada por imensos fiordes, especialmente na costa oeste. Na capital Oslo há museus interessantes para se visitar, como o Museu Viking, que expõe barcos vikings construídos no século IX, o Museu Munch, que possui a obra “O Grito”, entre alguns outros. A Ópera de Oslo, o Parque Vigeland (com diversas esculturas do artista) e o Centro Nobel da Paz também podem ser visitados e ficam próximos ao centro.
O transporte público é muito caro, porém apenas o Museu Viking fica longe do centro (em torno de uma hora caminhando). Todos os museus têm visitação gratuita aos domingos, boa dica para quem deseja economizar. Para alimentação e gastos diários a dica é cozinhar salmão caso tiver acesso a uma cozinha (a Noruega tem tradição na pesca de salmão e os preços são justos, ao contrário da maioria dos produtos no supermercado).
Dois dias já são suficientes para conhecer Oslo. Existem diversos destinos para se conhecer no interior, todos com mais beleza natural em comparação a Oslo. Bergen e Stavanger, no Oeste, são as cidades mais conhecidas. Existem diversas opções de transporte, sendo os mais conhecidos os de balsa + trem ou de ônibus.
Uma das escaladas mais famosas do país é da rocha Trolltunga, que fica próxima à Odda, pequena cidade no centro-oeste. É possível pegar o ônibus de Oslo para Bergen e descer em Odda, que fica no caminho. O preço da passagem não é nada convidativo, porém as estradas contornam os fiordes e proporcionam vistas incríveis. A rocha Trolltunga fica a 1100 metros acima do nível do mar e a trilha leva em torno de 8 horas para ser feita em um total de 23 km (ida e volta). Para chegar até lá, basta pegar um táxi de Odda para Tyssedal, onde fica o início da escalada/trilha. Não esqueça que é necessário levar comida e água, ter muita disposição e um preparo físico “médio”, já que muitos trechos são bastante íngremes.”
Obrigada pelas dicas Vinícius Pedrollo! O Memória Viajante está sempre aberto aos seus relatos.
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