NOSSA EXPERIÊNCIA DE PASSEAR COM UM BEBÊ DE 1 ANO EM PARIS

                Assim que descobrimos nossa gravidez, muitos conhecidos falaram a mesma coisa: “agora vocês terão que parar de viajar por um tempo”. Como marinheiros de primeira viagem, não sabíamos bem ao certo como seria viajar com um bebê, mas uma coisa tínhamos certeza: deixar de viajar, nem pensar. E assim foi! Quando a Sofia tinha menos de três meses fomos para o Rio de Janeiro (veja nosso relato aqui), depois com nove meses fizemos nossa primeira viagem para a Europa (contamos sobre a viagem de avião nesse post) e, em janeiro desse ano, embarcamos novamente para o Velho Continente com ela tendo um ano e três meses. Dessa vez fizemos um pit stop em Paris e seguimos viagem de motorhome por Portugal (veja nossas dicas aqui).

                O primeiro ponto importante: muda alguma coisa viajando com uma criança? Sim, muda e muda muito! A prioridade é sempre dela. Antes não tínhamos muito horário e agora com a Sofia a gente tem horário para as refeições, pausas para ela brincar e claro, horário para ela dormir. Mas tudo é uma questão de adaptação. Hoje já não nos imaginamos viajando sem ela. Sofia está se tornando uma grande parceira nas nossas aventuras.

                Segundo ponto: quando você está com um bebê, as pessoas te olham de outro maneira e conseguir algumas coisas, como banheiro, aquecer alimentos e mamadeira é bem mais fácil. Crianças sempre encantam em qualquer lugar do mundo!

                Bom, mas como diz o título desse post, nosso relato é sobre Paris, uma das cidades mais turísticas do planeta. Vamos por partes:

SOBRE A ALIMENTAÇÃO

                Em qualquer mercadinho encontramos papinhas prontas para a Sofia. Na verdade, a variedade é muito maior do que o Brasil. Tem papinha orgânica, comidinhas sem sal, suco de frutas, etc. Então, fique tranquilo quanto a isso. Sofia adorou a marca HIPP que encontrávamos facilmente nos mercadinhos, Carrefour e Monoprix. O leite que a Sofia toma é o Aptamil e esse eu não encontrei por lá (já havia pesquisado e levei aqui do Brasil). Mas o NAN e Nestlé também estão espalhados por toda parte.

Foto: Uma das muitas opções de alimentação para bebês.

SOBRE A HIGIENE

                Como temos um estoque grande de fraldas, optamos por levar tudo aqui no Brasil. Mas para quem quer evitar o peso, o preço lá é bem razoável. Algumas coisas como creme de assaduras é até mais barato. Voltamos com a mala cheia de Bepantol lá de Paris (custou um terço do valor que pagamos aqui no Brasil).

                Para trocar a Sofia sempre buscávamos algum restaurante. Nos mais antigos não encontramos fraldário. Todavia, os restaurantes de rede como Starbucks e McDonald´s sempre tinham fraldário e nos salvaram em todos os momentos.

 

SOBRE A ACESSIBILIDADE

                De modo geral, todos os monumentos e pontos turísticos têm rampa de fácil acesso para o carrinho. Uma vez que outra não encontramos, mas nada que atrapalhasse o nosso roteiro.

SOBRE O TRANSPORTE PÚBLICO

                Aqui dá gosto de escrever. Paris está super preparada para receber bebês em seus ônibus públicos. Sempre que vamos a Paris, costumamos andar de metro. Todavia, dessa vez os ônibus nos surpreenderam tão positivamente que fizeram parte da nossa rotina diária. Não andamos nenhuma vez de metro. Existem locais específicos para carrinhos de bebês nos veículos e todo mundo respeita esse espaço. Os parisienses estão super acostumados a andar de ônibus com o carrinho aberto. E com o balancinho do ônibus, a Sofia até tirava uns cochilos.

SOBRE O LAZER

                Depois que a gente tem filhos, não adianta. Parte do nosso roteiro acaba se voltando para eles. Nesse quesito Paris agrada qualquer idade. Com parques limpos e extremamente convidativos, espaço para as crianças brincarem é o que não falta. Existem alguns museus e atrações para os pequenos, mas como a Sofia ainda não entende, optamos mesmo é por curtir as áreas verdes e abertas com segurança, coisa difícil de encontrar aqui no Brasil.

SOBRE VIAJAR NO INVERNO

                    Se você nos perguntar sobre qual época do ano a gente prefere viajar, não há dúvida: verão! Todavia, nem sempre é possível, pois nossas férias são em janeiro, inverno na Europa. Com bebês fica um pouco mais complicado, mas nada que muita roupa, touca, luvas e um bom saco de dormir não resolva. Encontramos o saco de dormir só quando já estávamos em Portugal e ele acabou com o problema do frio. Fica a dica de procurar antes da viagem. Além disso, no frio os resfriados são mais comuns. Por isso é legal já sair daqui com uma mini farmácia. Não sabemos como funciona comprar medicamentos no exterior, então na dúvida, melhor não bobear. A pediatra da Sofia manda receita para tudo e levamos até antibiótico, caso fosse necessário. Nada aconteceu, ainda bem!

                Resumindo: se viajar a dois é maravilhoso, viajar em família é ainda mais prazeroso e divertido.Tudo bem que Paris é um destino romântico, mas não dá para deixar de ir só porque se têm filhos. A cidade é tão completa que agrada  qualquer tipo de público. Basta deixar a comodidade de lado e se aventurar. Dará certo! Pode acreditar!

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6 comentários em “NOSSA EXPERIÊNCIA DE PASSEAR COM UM BEBÊ DE 1 ANO EM PARIS”

  1. Bruna Adriele de Lima Cury

    Olá adorei a matéria,
    vou viajar em maio o ano que vem, meu filho terá 1 e 4 meses. minha curiosidade é apenas com o avião. foi tranquilo a ida e volta com o bebe? como foi pra dormir?

  2. Aline Tonin e Christiano Van Gorkon

    Oi! Temos alguns posts sobre viagem com bebês em avião. Dá uma olhada. Mas foi super tranquilo. Sofia dorme a noite toda. Durante o dia, levamos brinquedinhos e o tablet com desenhos que ela gosta.

  3. Ola. Vamos para Paris em agosto com bb d 1 ano e 4 meses. Os locais dão prioridade nas filas? Obrigada

  4. Aline Tonin e Christiano Van Gorkon

    Boa tarde,
    Eles costumam usar o bom senso. Nunca tivemos problemas de fila com a Sofia. Inclusive na fila dos taxis no aeroporto que estava gigante nos deixaram passar na frente.

  5. Oi, vou para Paris com minha filha em Outubro. Ela estará com 2 anos e 2 meses. Como vai estar um puco frio estou um pouco preocupada. Como você fez com as roupas de frio da sua filha? Comprou aqui? Não sei se os casacos daqui serão suficientes.
    Obrigada!

  6. Aline Tonin e Christiano Van Gorkon

    Oi Ana. Nós moramos no Sul, logo temos algumas roupas de frio. Mas a verdade é que compensa muito comprar lá. Sempre vamos na loja Primark ou H&M e acabamos comprando muitas coisas para a Sofia com um preço bem mais em conta do que no Brasil.

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