Foto: Artesanato de Bichinho.
O distrito de Vitoriano Veloso, mais conhecido como Bichinho, foi uma das gratas surpresas da nossa viagem às cidades históricas de Minas Gerais. O histórico povoado está distante 8 km de Tiradentes e merece uma visita de, ao menos, meio turno.
Esse povoado despontou no mapa de Minas no ano de 1991 quando chegaram ali os irmãos Sônia Bech Vitaliano e Antônio Carlos Bech. Até ali a população vivia da agricultura e pecuária. Contudo, esses mesmos moradores viram suas vidas mudarem através do artesanato ensinado pelos irmãos Bech. A partir dali Bichinho ganhou destaque pelo variado e bem-feito artesanato. Ao longo de um belo caminho com calçamento em pedra, o turista pode parar em uma das várias oficinas, ateliês ou lojinhas (foto acima) para conferir móveis rústicos, esculturas em ferro e madeira, bordados, fuxicos, tapetes e etc.
Foto: Vista da estrada que leva até Bichinho.
Não dá para deixar de reparar nas muitas casas feitas de tijolo de adobe, típicas desse vilarejo. Além do artesanato é possível encontrar lojas com cachaças e doces da região.
Após curtir o artesanato da região, é hora de parar no Restaurante Tempero da Ângela, conhecido pela comida tipicamente mineira. Por R$23,00 você se delicia à vontade e se serve diretamente no fogão a lenha nas panelas de ferro ou de barro. A fama da comida da Dona Ângela se justifica, já que a comida é muito boa. O restaurante que já tem mais de 10 anos é bastante procurado e, muitas vezes, é preciso esperar para conseguir uma mesa. Nós esperamos cerca de 20 minutos.
Ao entrar, você provavelmente encontrará a Ângela (foto ao lado) no fogão a lenha, mexendo em alguma panela e conversando alegremente com os clientes e funcionários. A comida é variada e saborosa. Embora sempre lotado, a simplicidade do local faz você se sentir em casa.
Foto: Comida típica mineira no fogão a lenha.
Dentre os pratos mais famosos da Ângela está o pernil de porco assado e o frango com quiabo. Mas também tem a moranga cozida, torresmo, tutu, feijão- tropeiro, linguiça, aff… comemos demais! E depois de tantos pratos deliciosos ainda tem a sobremesa: goiabada, doce de leite e queijo frescal. Tudo caseiro!
Enquanto almoçávamos deu para ver a Ângela indo na sua horta, atrás do restaurante, buscar ervas frescas para a cozinha, como “ora-pro-nóbis” (rogai por nós em latim), verdura nativa da região muito utilizada na culinária local.
Foto: A horta da Ângela.
Conheça Bichinho e não deixe de comer no Tempero da Ângela. Você vai nos agradecer por essa dica.
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