Agora em setembro, levamos a Sofia para conhecer uma das Sete Maravilhas da Natureza, as Cataratas do Iguaçu. Foi um passeio riquíssimo para ela, que se divertiu e aproveitou muito (confere o relato nesse post aqui). Durante o feriadão em Foz, também aproveitamos para conhecer outras atrações, como a Usina Hidrelétrica de Itaipu e o Marco das Três Fronteiras. Aqui nesse post daremos nosso relato sobre nossa visita a Usina Hidrelétrica de Itaipu.
A Usina Binacional de Itaipu nada mais é do que a maior hidrelétrica do mundo. O turista tem diferentes opções de roteiro, com duração e horários variados, para conhecer Itaipu. Como a Sofia está em uma fase que se dispersa facilmente, optamos por fazer a visita guiada através do ônibus panorâmico, mais curta e geral. Além do circuito panorâmico é possível também adquirir pacotes que incluem o Circuito Especial, o Refúgio Biológico, o Circuito Astronômico e um show noturno com iluminação da barragem.
Adquirimos nosso ingresso na hora, embora seja recomendado no site da empresa adquirir antes, principalmente quando haverá combinação de mais de um passeio. O ingresso para o tour panorâmico custa R$ 38,00 (pagamos meia entrada já que somos professores).
A visita começa com um vídeo explicativo, o qual mostra alguns dados impressionantes da Usina. Itaipu é uma usina Binacional (Brasil e Paraguai). Fundada em 1974, a Usina levou dez anos para ser construída.
Após o vídeo, forma-se uma fila para a espera dos ônibus. Registramos aqui nosso descontentamento com a desorganização da fila e o despreparo de alguns profissionais para atender o turista com cordialidade. Não havia prioridade para mães com crianças no colo. Optamos por esperar um ônibus vazio, éramos os primeiros da fila e quando o ônibus chegou viraram o sentido da fila e ficamos na última posição da mesma. Após nos queixarmos bastante, a situação foi ajustada. Com relação a organização, ressaltamos que achamos poucos funcionários e um fluxo de ônibus pequenos para receber a quantidade de turistas. Nas paradas ao longo da visita, longas filas se formam para esperar ônibus (que demoravam até 30 minutos). Em nenhuma das paradas se formou fila de prioridade. Estava um dia muito quente e vimos muitas mães e idosos de pé no sol escaldante esperando um ônibus. Não desistimos do passeio por pouco. Sofia ficou cansada e não aguentou. Tá, depois desse desabafo, vamos ao passeio.
A visita panorâmica conta com três paradas ao longo do percurso. Cada parada tem tempo livre. A primeira é o Vertedouro, local que é aberto para escoar o excesso de água da reserva da usina. Durante nossa visita o vertedouro estava fechado. A próxima parada é diante do Mirante Central, o qual oferece uma vista privilegiada da barragem. Dali dá para ter uma noção da imensidão da barragem (a qual apresenta aproximadamente 8km de extensão e 196 metros de altura). Após percorremos um longo caminho observando a barragem e o Lago Itaipu, chegamos ao Porto Kattamaram, onde é possível parar no restaurante para curtir a vista.Dali, o ônibus regressa par o local inicial de embarque. Os dados do Lago impressionam: sua área é de 1.350 km², extensão maior que toda a área urbana da cidade de São Paulo.
Sabemos que a Itaipu traz uma energia limpa e renovável e que essa energia é responsável pelo desenvolvimento dos grandes centros urbanos brasileiros (bem como a manutenção de muitas cidades do interior). Todavia, não tem como não sair reflexivo do passeio, pensando em quanta biodiversidade foi perdida com a implantação da Usina. Foram milhares e milhares de espécies submersas com a mudança do curso do Rio Paraná e implementação da barragem. Durante todo o passeio, a empresa tenta deixar evidente o seu compromisso com a causa ambiental, mas é chocante imaginar o que aconteceu por ali na década de 70.
Entre pontos positivos e negativos, a visita panorâmica vale a pena. Conhecer essa maravilha da arquitetura moderna foi uma verdadeira aula sobre geração de energia e sustentabilidade. Os dados impressionam e nos fazem refletir sobre o nosso papel diante da necessária economia de energia.
Foto: Redes de transmissão.
Foto: Lago Itaipu.
Para quem está programando o passeio, vale salientar que a usina está um pouco afastada da região central da cidade. Para chegar até ela o melhor é carro particular ou via transporte de aplicativos. Fomos e voltamos de UBER (a corrida do hotel até lá deu em torno de R$45).
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