O ano tá acabando e a vontade de viajar só aumenta. Junto com a vontade, as lembranças de lugares incríveis afloram a todo momento. E é por isso que escrevemos esse post. Para relembrar dos sete dias que passamos viajando de carro pela Jordânia. Conhecemos lugares incríveis, repletos de história e belezas naturais. A Jordânia é muito mais do que Petra, seu principal atrativo turístico. No post de hoje vamos dar um relato da nossa experiência em Madaba, Monte Nebo, Mar Morto e Rio Jordão. Mas se você quiser algumas dicas gerais da Jordânia, clica aqui. E também temos um post bem completo sobre o nosso roteiro de carro nesse link aqui.
Distante cerca de 30km de Amã, Madaba é conhecida por seus históricos e fantásticos mosaicos que datam da época bizantina. Começamos nosso passeio pela cidade pelo centro de visitantes, onde estacionamos. De lá seguimos para o Parque Arqueológico de Madaba, que guarda vários mosaicos e ruínas históricas. A entrada no Parque Arqueológico está inclusa no Jordan Pass. Já falamos do Jordan Pass nesse post aqui. Na hora o valor é 3JD.
Foto: Parque Arqueológico de Madaba.
Caminhamos pelo centrinho da cidade, onde é possível admirar o artesanato local. Muitas peças feitas em mosaico, tapetes e artigos diversos estão nas lojinhas que ligam o Parque Arqueológico a outro ponto turístico da cidade, a Igreja Ortodoxa de São Jorge. O ingresso para ver o interior da Igreja e o mosaico custa 1JD (não inscluso no Jordan Pass).
Foto: Artesanato de Madaba.
É nessa Igreja que o mais famoso mosaico de Madaba, o primeiro mapa da Terra Prometida. Para sua construção foram utilizadas mais de 2 milhões de pedras locais coloridas. O mapa data do século 6, mas só foi foi redescoberto em 1894. Atualmente um quarto do mosaico se mantem preservado (o tamanho original era de 94m2). No interior da igreja existem outros vários mosaicos bem coloridos. Em um país essencialmente muçulmano, é interessante salientar que Madaba tem a maior população de cristãos do país, uma vez que a cidade foi importante centro da Cristandade no século IV.
Fotos: Exterior e interior da Igreja Ortodoxa de São Jorge.
De Madaba seguimos para o Monte Nebo, 10 km adiante. Foi lá que Moisés teria avistado a Terra Prometida. Com mais de 800 metros de altitude, é possível observar dali a Terra Santa, o Vale do Rio Jordão, Jerusalém, Jericó e o Mar Morto. No complexo do Monte Nebo também existe uma igreja restaurada em cima de uma outra do século IV. A Igreja Memorial de Moisés guarda diversos mosaicos que vieram de diferentes locais da Jordânia. Também foi aqui no Monte Nebo que Moisés teria morrido logo após avistar a Terra Santa.
Fotos: As vistas obtidas do Monte Nebo.
Ao lado da igreja existem muitas oliveiras. Uma delas guarda uma história especial. Foi plantada pelo Papa João Paulo II em sua peregrinação pela Terra Santa no ao de 2000. O plantio simboliza um pedido de paz. A entrada no Monte Nebo está inclusa no Jordan Pass (no local custa 2JD)
Foto: Os mosaicos da Igreja Memorial.
Na divisa entre Israel e a Jordânia, encontramos um lugar único no mundo: o Mar Morto, o local com a menor altitude absoluta do planeta. São mais de 400 metros abaixo do nível do mar. O Mar Morto é aquele local famoso por se conseguir flutuar com muita facilidade devido a sua alta concentração de sais. Também devido a isso, apenas alguns fungos e bactérias conseguem resistir e manter-se vivos no mar. Ao longo da orla do Mar Morto estão distribuídos vários resorts e hotéis luxuosos com diversas opções de lazer para os turistas. Como estava ventando e a temperatura estava por volta de 15°C, apenas molhamos nossos pés no Mar Morto. Mesmo só molhando as pernas assim já sentimos uma certa “ardência” causada pela salinidade. Para quem pretende boiar, é importante não molhar os olhos e não ficar mais do que quinze minutos na água. Dizem que a lama do Mar Morto tem muitas propriedades medicinais. Vimos a lama sendo vendidas em muitas lojas da região e freeshops.
Fotos: Mar Morto.
Pertinho do Mar Morto (uns 20 km adiante) está o local do Batismo de Jesus Cristo. O complexo, denominado de Betânia além do Jordão, só pode ser acessado por veículos autorizados, visto que está em uma área de fronteira. Por isso, você estaciona o carro no centro de visitantes, adquire o ingresso e espera o ônibus que te leva para a atração. Dentro do ônibus vai um guia que, em inglês, vai contando a história do lugar. O ônibus te deixa na entrada de uma trilha de mais ou menos 2 km até os pontos de interesse.
Um dos locais mais esperados do passeio é a piscina de batismo onde Jesus foi batizado por João Batista. Arqueólogos, teólogos e muitos líderes religiosos reconhecem o local como sendo o exato do batismo de Jesus. Devido as mudanças de curso do Rio, o local está seco.
Foto: Local do batismo de Jesus.
Foto: Local para banhar-se no Rio Jordão.
Quase chegando nas margens do Rio Jordão encontramos a Igreja Grega-Ortodoxa. Infelizmente ela estava fechada e não pudemos visitar. Chegamos então ao Rio Jordão. Do outro lado, a poucos metros está Israel. Por isso a área é fortemente militarizada. Para quem quiser é possível banhar-se e batizar-se nas águas do rio. Existem alguns vestiários (bem precários) onde é possível trocar de roupa. Torneira com água não tem. Sofia se sujou na lama e não achamos onde limpá-la.
Foto: Igreja Ortodoxa.
Ainda dentro do Complexo foram construídas várias igrejas de diferentes religiões. A Jordânia se orgulha em ser um país de tolerância religiosa. Ao final do tour, o ônibus te leva novamente ao estacionamento de onde seguimos viagem. O ingresso para conhecer o local exato do Batismo de Jesus custa 12JD (não incluso no Jordan Pass)
Foto: Uma linda revoada no final do passeio.
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